quinta-feira, 19 de março de 2009

Reflexões

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Loguei no blog. Até aí ok, como dizem os sábios americanos com suas impactantes frases de efeito: pedaço de bolo.

Na sequência tinha lá: "criar nova postagem". Cara, tem noção de que isso aqui sou eu criando algo? No ínicio havia o nada, antes era uma caixa de texto em branco e do nada fez-se uma incrível diarréia literária. Meio bíblico isso, não?

Acho que os escritores tem isso de ser Deus né? Criar palavras, frases, lugares, pessoas, e situações e, às vezes, por puro prazer, sadismo, tédio ou qualquer outro fator, podeaniquilá-los com uma símples palavra, e o pior, nem precisa se explicar. Basta escrever "morreu" e pronto, acabou, já era, zé fi ní, ta lá, preto no branco e mortinhos da silva.

Engraçado, talvez antes o método do processo de criação fosse um poucuinho menos digital, mas o modo de operação sempre foi o mesmo, palavras sendo inseridas de forma coerente (ou não) em um espaço em branco.

E a responsabilidade da coisa toda? sei lá, estou eu aqui, parei pra dedicar meu tempo, para pensar e escrever algo, bem como em algum dia e algum lugar também fez Tolkien, que sentou, pensou um tantinho e escreveu O Senhor dos Anéis, ou Machado de Assís que escreveu Dom Casmurro e Camões, o qual nos brindou o mundo com os Lusíadas - e por aí vai a numerosa lista de pessoas q pararam, pensaram e produziram de uma forma bem sucedida.

Não seria muita pretensão eu querer fazer algo como eles?! (muitos irão dizer: ah, mas se você nunca tentar, você não será igual a eles) mas as vezes eu penso: porra, só vou sentar pra escrever algo sério quando eu souber que isso é tão bom quanto aos caras fodões... e isso sim, meus caros fantasmas que frequentam este blog, isso sim é ser pretencioso.

Sei lá talvez alguém que leu este texto tenha se espantado por este não se assemelhar aos outros posts, é que eu tinha optado por postar aki algo que nao fosse mais um textinho infâme, mas sim uma reflexão espontânea, a qual por sinal, no decorrer de sua confecção acabou me levando a uma conclusão: a de que continuarei escrevendo, afinal, se Bruna Surfistinha escreveu (e publicou) o veneno do escorpoão...

Papo existencialista

Em uma festa:

-Quem é vc, cara?
-Eu sou o Hugo Molina, e você?
-Eu não.