quinta-feira, 24 de julho de 2008

Viva a morte do meu pau

E celebremos a morte do meu pau!


Loucura, não é? Eu já chegar falando assim, pau, sem mais nem menos, não tendo sequer me oferecido para pagar um jantar ou pegar no seu peitinho antes. Mas era pra ser assim mesmo, já chegar chocando de início, para deixar bem claro que coisa boa não vem por aí.


Ta bom, talvez o caro leitor que esteja perdendo seu tempo lendo isto não esteja entendendo muita coisa, o que é perfeitamente normal, uma vez que eu entendi foi é nada quando os fatos se sucederam, então, para elucidar a situação, contarei essa pequena história pelo seu princípio.


Se não me engano, tudo começou como toda história de amor começa, um carinha conhece uma garota, uma bela garota, diga-se de passagem, e então começa a mover os pauzinhos (ops, metáfora um tanto quanto infeliz) para então dar uns malhos no broto.


Tudo correu bem, perfeitamente bem para dizer a verdade. As circunstâncias fizeram Ela ver em mim uma pessoa legal, em quem podia confiar. Conversávamos desde os assuntos mais triviais aos maiores segredos dela. Eu estava a mil por hora, tudo indo muito bem, afinal, eu era “O Cara” em quem ela confiava, o cara legal com quem ela gostava de passar o tempo e falar sobre qualquer coisa. Agora eu vejo quão tolo fui ao acreditar que tudo estava indo nos conformes.


Como é de se esperar em um belo dia sempre acontece alguma coisa. Bem, nesse caso, em um belo dia Ele apareceu. Ele, um conhecido meu, do tipo meio largado, barba por fazer, pinta de galinha, cachorro, rapozão, garanhão e mais uma porção de outros animais... o pior de tudo é que ele era o meu amigo. Apareceu com aquela conversa de “eae cara, beleza? Quais são as novidades?” e trocou uma meia dúzia de palavras com Ela e depois seguiu viagem. Pronto, isso foi o suficiente para a danação.


O dia seguinte me foi presenteado com infelizes coincidências, pela manhã me encontrei com Ela, que me pediu o telefone Dele. Pelo fim da tarde me encontrei com Ele, que entusiasticamente me mostrou os espólios da batalha, o qual veio em forma de mensagem de texto. Ela havia mandado a seguinte mensagem naquela mesma manhã – Estarei sozinha em casa hoje a tarde, não quer dar uma passada por lá? Meu endereço é...


Meu mundo ruiu.


Na noite do mesmo dia fui conversar com ela, aliás, conversar não, tirar satisfações, pois na minha cabeça de primata e no meu coração desiludido eu me achava no total direito de faze-lo.


-Você transou com Ele hoje de tarde?


- Cacilda, depois nós mulheres é quem são as fofoqueiras da história! Enfim, transei sim.


- Uai, como assim?! Tem meses que te cortejo, sendo o cara legal e companheiro e nem um “ploc” eu ganhei, já Ele, te viu uma meia dúzia de dias e no outro já transou com você!!


- Ah, sabe o que é, Ele tem aquele ar de homem que não presta, de cafajeste que pega de jeito e que me usa. Já você é... bem você é fofo.


- Não, não mulher! Eu sou mal, sou cafajeste, isso mesmo, sou sim, sou putão, o cara que pega pelo cabelo e joga na parede, sou o inimigo, o cara que não dá pra confiar! É sim, eu posso ser tudo isso!


- Pó, sabe o que acontece? Eu vi em você o amigo que sempre quis ter para contar meus problemas, segredos e falar de meus rolos, enfim, o amigo gay que eu sempre quis ter.


É, depois dessa, Game Over. Aí danou-se tudo meu amigo. Quando alguma
garota te considera o amigo gay dela não resta mais nada a fazer, apenas falar:


Celebremos a morte do meu pau.

7 comentários:

Anônimo disse...

hahaha, a infalível tática de virar amiguinho..


ps: nem todas só gostam de cachorrões :p

Anônimo disse...

Já havia lido esse texto, por sinal, muito bom xD

gosto mto o que vc escreveeeeeee :B
bjo hugonnn canastron

Carol Davila disse...

eu lembro da tamires, né??andava mt com ela no cmb qnd vim morar aqui e bsb... mas agora já tou em salvador de novo, aí meio que perde o contato. Mas n sabia q vc me conhecia n...como isso?

Carol Davila disse...

foi mal, n adiciono desconhecidos.. mas adiciona agora q eu aceito!

Unknown disse...

É impressão minha ou já lhe contei história semelhante? VConfesso que na época me intrigou tanto quanto a você; talvez estejamos tratando de um tema universal. Ou seríamos um clã de Molinas-amigos-gays?

»«Dédi»« disse...

tudogalinhasafada.


=X

Hugon disse...

aUHEOUIHeiuhOAIEH
só tu mesmo, Celi..

eAUIEIUAehAUIEHae