sábado, 27 de setembro de 2008

Um abraço pro Tomas...

eu realmente acredito que as pessoas deveriam pensar antes de falar...


sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Lombras Tortas...

O texto que vem a seguir é uma das viagens mais caóticas que eu escrevi e uma das que eu mais me amarrei... to postando pra me lembrar e me motivar a continuar essa história...

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Há muito tempo, quando ainda se podia construir uma boa reputação matando monstros e dragões, explorando lugares hostis, encontrando magníficos tesouros, ganhando na loteria ou mesmo pagando para um daqueles bardos não tão desafinados para cantar aos quatro ventos sobre uma honrosa vida que nunca se viveu, havia um mundo um tanto quanto diferente de hoje e em algum lugar dele, o qual não me lembro muito bem agora, se encontrava uma cidade chamada Lúminus.


Ao seu leste, Lúminus era banhado pelo peculiar mar Tântalus, que com sua cor tutti – frutti inspirava a imaginação de poetas e incendiava o espírito de aventureiros que sonhavam não só em desbravar suas profundezas cor de rosa como também o mundo.


Ao contrário do que muitos pensam, a tonalidade de Tântalus não se deve ao capricho de um feiticeiro que realizou um encanto ao passar por essas bandas. Na verdade, tudo não passa de um desleixo culinário cósmico. Quando um dos muitos deuses que passavam apressadamente por aqui resolveu fazer uma apetitosa gelatina, mas devido à sua pressa e enorme quantidade de água a ser fervida, acabou desistindo e deixou seu quitute lá, rosadamente inacabado.


Tântalus não era apenas fonte de inspiração, também era importante por fornecer alimento para os habitantes de Lúminus, suas águas possuíam sindicânticus em abundância. Os sindicânticus são peixes muito conhecidos no meio aquático pela sua natureza máscula, viril e revoltada. Por nunca estarem contentes com suas condições enquanto habitantes do meio marítimo e por viverem num lugar demasiadamente rosa para a sua natureza cabra macho eles se reuniam em cardumes, chamados de sindicatus, para protestarem e... infelizmente serem pescados e servirem base de alimentação e moeda de toca entre Lúminus e outros reinos.


Nada podia se dizer sobre o que havia ao sul De Lúminus, isto é, nada além do “abismo de proporções desconhecidas”, na beira deste abismo havia uma placa cujos dizeres eram:


- sejam bem vindos e por favor, dêem meia volta, até logo, este aqui é o “Abismo O.G.L.E.Y.G.C.I.A.T.M.E.E.B.N.T.F.N.!!!!.P (o qual quer dizer "Abismo do Opa Galera lá Vou Eu Yuhuuuuullll Gerônimooooo Caramba Isso Aqui Tá Muito Escuro Esse Buraco Não Tem Fim Nãããããããããããooooooo !!!! Poft" – nome esse que foi dado pelo pioneiro explorador do abismo, o qual posteriormente foi chamado por outros nomes como por exemplo, “Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaahhtum!”. Na verdade, os vários outros nomes têm suas origens nos radicais destes dois primeiros nomes.


Alguns filósofos, que entre vários debates, dentre os quais podemos citar, “a filosofia de vida dos sindicânticus” e “se o nosso mar é realmente uma gelatina, como diz com tanta convicção aquele velho mendigo louco da ponte, por que então ele não é doce?” (bem, quando a humanidade dominar a arte de fazer gelatina light, talvez eles comecem a sacar as coisas), teorizam sobre o fato daqueles que resolveram “conhecer” o abismo nunca mais terem voltado (conhecer, eufemismo aqui cordialmente empregado para substituir o termo se espatifar). Uma certa corrente desses filósofos acredita que tal “fenômeno” acontece pelo fato da vida lá embaixo ser muito mais interessante e que não só se juntaram ainda aos “bravos” (suicidas) desbravadores pelo fato do negrume do abismo não ter um apelo tão atrativo quanto o rosado Tântalus – “Ah, preto é tão dark, tão sem ausência de cores, melancólico, se ao menos fosse algo assim, verde limão sabe..”.

domingo, 7 de setembro de 2008

Novidades & Explicações

Não, este não é mais um texticulo viajandão de minha parte...
to aqui apenas pra apresentar uma novidade no blog...

A parada é a seguinte, convidei dois grandes amigos meus (um deles é primo, mas acho que a classificação de amigo transcende laços de família.. enfim..) pra ilustrar os textos aqui do Bebadorocke, sendo eles o João Henrique (vulgo galinho) e o Juliano.

A parada é a seguinte, assim que os desenhos forem ficando prontos, eu vou reeditando os textos adicionando as imagens e ah, possivelmente o template do blog irá mudar, pra poder comportar imagens maiores, pois o blog "corta" um pedaço da imagem quando ela estrapola a área "física" do texto...

Então é isso, espero q apreciem a novidade...

A primeira ilustração foi pro post "Viagens..." de autoria do JH, menino prodigio da geografia que disperdiça os talentos cartunisticos jogando bolas às 6as feiras no banco real eauehiaouhe


aguardem os novos posts


Agradecido

Hugon

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Viagens...

Ano sofrido esse que o Seu Parcimonioso passou. Cheio de horas extras, o time dele caindo pra segundona, o chefe que não lhe deu o devido reconhecimento, sua mulher gastando mais do que deveria, o salário ficando na mesma, a mensalidade da escola das quatro filhas aumentando. Ah é, filhas, quatro filhas em plena puberdade que junto com sua mulher, lhe proporcionaram um ano feliz, repleto de TPM, vinte quatro horas por dia, sete dias por semana, quatro semanas por mês, doze meses por ano. Ô dilíça!


É, foi um ano sofrido sim, mas Parcimonioso não está cabisbaixo não minha gente, que isso, muito pelo contrário! Ele está muito feliz, afinal, o ano pode ter sido cabreiro, mas essas férias no litoral, ah, as tão sonhadas férias no litoral, vão lhe proporcionar toda a paz, tranqüilidade, descanso e cervejinha gelada que ele tanto pediu esse ano inteiro. E tudo isso por apenas a bagatela de preços da alta temporada! E não é só isso não minha gente, com o pacote de viagem farofa... er... hmm.. han... Digo, Família no Litoral – opção carro - ele ganhará uma emocionante viagem, cheia de pedágios e estradas esburacadas, proporcionando memoráveis danos ao pobre coitado do carro, que sempre pediu por isso. Totalmente grátis!!!! É, você leu direitinho, esse adicional é inteiramente na faixa!


E quem disse que não pode se divertir durante o percurso?






segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Lembretes, complementos e rapidinhas (neste caso, não tão rapidinhas assim...)

Putz, não é de hoje que eu, após algum tempo depois de publicar um texto, tenho outras idéias sobre o mesmo e fico com uma tremenda vontade de incorporá-las, mas, sabendo que ninguém vai reler o texto, eu não os modifico, salva exceções que dizem respeito às correções gramaticais ou problemas do gênero.

Tomando como base essa minha vontade retardatária de escrever sobre a temática de um texto prévio, criei coragem e fui trocar umas palavrinhas com o dono deste Blog, que por uma incrível coincidência do destino aconteceu do dono deste Blog ser eu mesmo, e “eule” decidiu posso criar novos posts, estilo “lembretes” “rapidinhas” (no caso deste post, não tão rapidinhas assim), “complementos” ou seja lá qual for o nome que você, meu caro leitor, preferir usar para determinar este pequeno espaço que visa realizar pequenos comentários sobre um texto anterior.

Sabe, eu tenho essa incrível mania (costumeiramente classifico-a como defeito) de sempre querer justificar minhas atitudes, quer eu esteja certo ou errado, quer eu deva satisfações para alguém ou não. Enfim, deixemos isto de lado, pois isso aqui não é uma seção de terapia com meu psicólogo e muito menos o meu blog onde eu posso vir e abrir meus sentimentos para o mundo e... Errr... Ops, este aqui É o MEU blog...

Engraçado, né? Tudo isso só para que eu possa escrever, sem nenhum peso na minha consciência, uma pequena piadinha sobre o texto anterior. - Subitamente eu percebo que não apenas “tudo isso” como também a vindoura piadinha sobre o texto anterior não serão tão dignos de serem classificados como algo engraçado, do contrário eu não teria começado este parágrafo com um “engraçado, né?”, afinal, acredito que quando algo é realmente engraçado, ninguém precisa nos lembrar de que aquilo foi realmente digno de abrir nem que seja um mínimo sorriso... É sério, quer ver só? Tente lembrar-se da piada mais hilária que você já ouviu até hoje. Lembrou? Então pronto, agora me diz se a piada iniciou ou acabou com um “engraçado, né?!”, viu só?

Puxa vida, tudo isto para que eu pudesse escrever, sem peso algum na minha consciência, sobre a questão da privacidade nos motéis.

É incrível, eles fazem todo um arranjo onde você chega, realiza o serviço e vai embora tendo apenas um contato meramente superficial via o interfone da guarita, no local de entrada e saída e via telefone, isto é, sem contar o contato que você tem com a pessoa que te acompanhou até aquele estabelecimento familiar – se bem que motel tem mais cara de ser um local onde se estabelecem famílias do que um estabelecimento familiar propriamente dito. - Todo este esquema de impessoalidade é montado para evitar que você, ao ir a um motel, saia cruzando com todo mundo, algo que é totalmente válido, afinal, pega mal você ir para um motel e sair cruzando com todo mundo que você encontrar por lá. Engraçado, né?