terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Essas coisas caóticas no meio da madrugada...

A história que vou relatar a seguir me foi contada en uma reunião de amigos por um primo meu, o qual, por sinal, disse que este relato é um fato ocorrido com um amigo de um amigo nosso - e nenhum deles estava presente nesta reunião para defender a veracidade do relato. Independente de ser um fato verídico ou venéreo, anedota ou realidade, chacota ou verdade verdadeira, achei que fosse interessante postar a história aqui.

Corre à boca pequena, dizem por aí, foi falado, enfim, reza a lenda que um sujeito, convenientemente aqui chamado ficticiamente de Betão, tarde da noite voltava para casa depois de uma longa e (im)produtiva caxaçada com os amigos. Chegando no seu quintal ele viu uma cena bastante curiosa.

Já passava das 2 da madrugada e seus dois cachorros - dois kindos, fofos, sutis e delicados rottweilers - estavam brincando com o cachorro do seu vizinho - um imponente e voraz pequenino poodle.

O leitor deve estar se perguntando, tirando o fator horário, o que teria de curioso em 3 cachorros brincando? Bem, realmente não teria nada de curioso, se não fosse o fato do cachorro do vizinho, aqui convenientemente chamado ficticiamente de Pedroca, estar morto.

Os dois Rotts brincavam contentemente de jogar o poodlezinho para o alto,puxar cada pata do animalzinho em direções opostas, arrastar o cadaver pelo terreno e todo o resto de peripércias que se fazem com poodles mortos.

Betão viu aquela cena e olho para cerca que separava seu terreno do de Pedroca, viu que um trecho da cerca estava violado, terra remechida e então esclareceu tudo - os cachorros foram no terreno do Pedroca e estraçalharam o poodlezinho, agora eles se divertiam com os espólios de mais uma batalha vencida.

Uma série de pensamentos, um mais complexo do que outros, passavam pela cabeça de Betão. Preocupação, culpa , desepero, aflição e uma porção de outras coisas que pertubavam o seu, agora não tão embriagado, estado de espírito. Fruto deste tormento interno que eles estava passando, veio de sua boca a seguinte frase:

- CARAI VÉI!! - Então sr. de si, como quem percebe finalmente a situação, tomando pleno conhecimento da realidade, com toda calma, paz de espírito e muita serenidade ele falou:

- FODEU!!

Ficou ali parado um bom tempo, apenas tentando arrumar uma solução para aquela inusitada situação. Betão separou os cães, deu um banho no poodle e colocou o falecido na garagem de Pedroca e então foi dormir aguardando o dia seguinte.

Dia seguinte, normal como qualquer outro, Betão sai para buscar pão quando encontrou seu vizinho e então resolveu lançar a isca para descobrir como terminaram as coisas. Vem a seguir o diálogo que se deu entre os dois:

- Eaí Pedroca, como tatu véi?
- Porra cara, to mei grilado com uma parada aí.
- Que que foi véi? posso ajudar em algo?
- Ah cara, valeu, não tem nada que você possa fazer, é que meu cachorro morreu.
- Puts cara, que merda!
- Pois é véi, o problema é que ele já estava enterrado tinha três dias e hoje pela manhã ele me apareceu limpinho e de banho tomado lá na garagem de casa. Minha vó tá até achando que é assombração.

Com ar de perplexidade Betão então, para não deixar o amigo sem uma resposta, deixou um comentário suspenso no ar:

- Essas coisas caóticas no mei da madrugada...

Se despediu do amigo e foi comprar pão, afinal, é bem mais fácil lidar com o cotidiano do que como o inexplicável.

George Andarilho Moita

George W. Bush, conhecido também pelos seus simpatizantes do oriente médio, carinhosamente como O Grande Satã, mostrou que mesmo no fim de seu conturbado governo ainda consegue se esquivar com maestria de ataques feitos à sua pessoa

Em uma recente visita surpresa ao Iraque, numa coletiva realizada em Bagdá, Georginho mostrou agilidade ao se desvencilhar de dois sapatos tamanho 42 que um jornalista arremessou em sua cabeça. Era O Beijo de Adeus...

Merda, foi por tão pouco...

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Alfa

O mundo em que vivemos é habitado por várias criaturas, aliás, “várias” é uma palavra que expressa muito pouco quando a pretensão é quantificar esses seres. O fato é que embora exista uma imensidão de organismos vivos, os seres humanos procuram atentar para uma única espécie em questão.

A levemente criatura introduzida no final do parágrafo acima tem estado na moda ultimamente. Um ser bípede, mamífero, da família dos primatas, semi-racional, disponível em várias cores, tamanho e formas (ok, nem tantas formas assim...), movido à água, refrigerante, suco e outras coisas, mas é comumente movido a álcool mesmo. Dotado de duas cabeças, ele apresenta duas características antagônicas: um custo de produção irrisório, onde este é produzido artesanalmente, onde os requerimentos para tal produção costuma envolver uma boa garrafa de vinho (e as vezes uma camisinha estourada, ou em algumas versões mais modernas: pilulas de farinha) que contrasta com o hiper-inflacionado custo de manutenção durante o seu tempo de vida inutil. Pode ser adquirido em qualquer parte do mundo, com um prazo de entrega que geralmente varia de 6 a 9 meses.

Qual é esse bicho? Pertencente à espécie homo sapiens, este é o Bicho Homem, o qual curiosamente também costuma ser confundido com outros animais, podendo ser chamado desde bicho burro até bicho grilo.

Vale interromper o andamento do texto para dizer que existe uma corrente amparada por várias seguidoras desiludidas e frustradas que lutam por uma mudança no epíteto específico do homem, pois este, aparentemente, aos olhos daquelas que suportam esta corrente, tornou-se mais complexo, digno de uma definição que faça mais jus às características destes seres. Não vou entrar nos detalhes desta discussão filosófico-evolucionista, mas para enriquecer este texto, irei apresentar algumas das alterações que esta corrente sugere, embora eu tenha de confessar que devido a minha falta de conhecimento sobre estes assuntos (e por não ser nenhum pouco versado em latim), fiquei sem saber do que se tratavam essas mudanças que elas alegavam ser fundamentais. Algumas das novas classificações para os homens seriam: Homo non sapiens, Homo galinaceos, Homo cafagestis e por ultimo o Homo ignorantis.

Vale salientar que quando se tratando deste ser, aquele ditado que prega “duas cabeças pensam mais do que uma” é totalmente infundado, pois embora o bicho homem seja dotado de duas cabeças, a saber: a superior e a inferior, a primeira pensa muito pouco e a segunda pensa absolutamente nada, mas quando a cabeça de baixo está no controle, a cabeça de cima que já não pensava muito, passa a raciocinar menos ainda.

Uma peculiaridade que permeia essa praga que vem caminhando pela terra desde 130.000 a 200.000 anos atrás, como também outros mamíferos, é a forma instintiva em que o homem se organiza na sociedade em que vive, seja ela uma organização mais complexa, como as relações sociais existentes em um mundo globalizado, como nas mais primitivas, facilmente evidenciadas nas torcidas de futebol, onde o homem acaba sendo liderado por uma entidade, uma espécie de Guru, praticamente uma sumidade a ser seguida, idolatrada e por ventura substituída: o Macho Alfa.

Momento Documentários da Discovery: A Biologia nos diz que o macho alfa é o líder de sociedade em que ele se encontra inserido, além de possuir força, é um ser destemido, capaz de tomar decisões pelo grupo, sabe caçar e é ser um cabra muito... macho. Sua autoridade é sempre respeitada, é sempre o primeiro a se alimentar e possuí primazia na hora de escolher a(s) fêmea(s) e na hora de copular, o macho alfa demonstra seu domínio rosnando, mordendo ou dilacerando outros animais, a sua vida de bon vivant só é encerrada quando desafiado por outro macho invejoso.

O macho alfa continua a existir nos dias de hoje, porém agora ele é dotado de outras vestimentas. Pra início de conversa, o macho alfa é informalmente conhecido como O cara, outra coisa que mudou é a forma como o macho alfa se auto-afirma, afinal, pega mal sair por aí rosnando, mordendo e até mesmo dilacerando pessoas na rua, não é mesmo? (embora seguidores adeptos de micaretas virão a discordar de mim neste ponto...)

"O Cara" vem agora se impor por outras formas, ele nem sempre será determinado por atributos físicos, não será apenas o cara forte e bonitão que sabe caçar e pescar. Atualmente o macho Alfa se resume naquele cara que está em evidência e que tem dinheiro (curiosamente aqui se apresenta um ciclo vicioso, pois ele está em evidência por ter dinheiro e tem dinheiro por estar em evidência), é claro que ele também pode ser aquele cara que ganha numa briga, mas aqui o motivo de sua exaltação é a sua nata qualidade de líder em que se mostra a habilidade de recrutar o maior numero possível de capangas pra entrar na briga com ele (ou na maioria das vezes vai sem ele mesmo).

Algumas coisas ainda permanecem inseridas na configurações do macho alfa atual. Assim, o macho alfa continua tendo privilégios na hora de comer (eu to falando das duas situações possíveis de se comer e veja bem, não quis dizer [apenas] nem almoço, nem a janta... e muito menos o café da manhã) e também terá o seu posto de tomar decisões que serão seguidas pelos demais, moldando gostos e opiniões, e como tudo tem de acabar um dia, ele também estará sujeito a perda de seu reinado, ao ser desafiado por outro pretendente que queira tomar a posição de Gostosão da Parada.

Para encerrar, acho que é perfeitamente válido, para ilustrar bem como é o quadro do macho alfa atual, encerrar o texto com exemplos de machos contemporâneos, alguns deles nos moldes atuais e outros seguindo a cartilha Old-school, estando eles abanando peido com nota de 100, transpirando testosterona por todos os poros e outros métodos que demonstrem toda sua hombridade, sendo exemplos destes Super Machos figuras conhecidíssimas como o Bill Gates, Justim Timberlake, Chuck Norris, Brad Pitt, Ronaldo Gaucho, Rebeca Gusmão e outros...

Vem por aí...

pois bem,

chegando o finalzinho do ano, venho aproveitar pra divulgar a programação das férias, sendo as próximas atrações (sem datas marcadas para serem exibidas):

. Hot Dog Indecente
. Confissões de um brasiliense
. Pimenta no olho do outro é refresco
. Sempre me fodia em amigo oculto


Aguardem...

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

fim de semestre...

Deixo aqui uma nota para eu poder meditar posteriormente:


É incrivel como, por mais q se pegue poucas matérias, e você não esteja assim tão absurdamente atarefado, o universo tende à teimosa mania de conspirar pra fuder com a sua vida no final do semestre...

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Zecão

[Dizem por aê que o ato de escrever é uma excelente ferramenta para lidar com os problemas, pra dar uma extravasada, organizar as idéias, e coisas do gênero...

Pois bem, foi com isso que eu resolvi escrever sobre uma experiência minh.. digo, do Zecão... se não me engano, esse foi o meu primeiro texto deliberadamente escrito, sem comprometimento nenhum com a escola, do gênero "ah, tenho que escrever essa merda pra aquela vaca me dar uma nota..", foi com essa bagaceira que eu tomei gosto pela coisa...

Apreciem a desgraça alheia, direto do tunel do tempo... (uns 5 anos atrás, mais ou menos..)]




É impressionante como mesmo com o passar do tempo, por mais que as pessoas cresçam e evoluam, não com tanta eficiência quanto um câncer, elas sempre acabam preservando suas características mais marcantes. Vocês vão entender do que estou falando...


Devido a um golpe do destino ou a uma ausência de consciência (seja por drogas psicotrópicas ou qualquer outro fator), Zecão, um rapaz tranqüilo, ingênuo, dado às artes da musica e cinema, dedicado à família e amigos, enfim, um bom sujeito, conheceu e acabou namorando Drica, uma garota dada à... Hmm... Err... Han... Bem... Enfim, uma garota dada.


Ele achava que gostava dela e ela dizia que o amava. E tal declaração era feita por parte dela com tamanha veemência que com o passar de duas longas décadas, digo, semanas, ambos trocavam juras de amor (veja bem, até poderiam ser duas décadas, mas este é o “love” de Zecão, um rapaz ingênuo e blábláblá, e Drica, uma mulher dada à... Enfim, uma mulher dada).


Não havia nem quatro meses de namoro completos e os dois já iriam comemorar o primeiro Dia dos Namorados.


Zecão queria fazer bonito, afinal, aquele seria o primeiro Dia Dos Namorados que ele ia passar com alguém. Providenciou flores, Bombons, cartão estilizado, cartinha, corações de pelúcia e um presente. Tudo isso pensando no dia perfeito e inesquecível que ele estava programando (ah, mas aquele com certeza seria um inesquecível Dia Dos Namorados para nosso comparsa Zecão).


Véspera do “dia D”, Zeca resolveu aparar as pontas daquela protuberante moita que ele ostentava orgulhosamente acima de sua cabeça. Explicou ao barbeiro que não queria cortar tudo, apenas um pouco, pois ele imaginava um dia ter a sua ex-moita, agora uma bela e frondosa samambaia sendo exposta. Sabe-se que ler uma revista para se distrair enquanto a “podagem” é feita é perfeitamente normal, mas, uma aparadinha de pontas demorar o equivalente a uma leitura de oito páginas de Veja – revista de tamanho não muito pequeno e contrastantemente de letras ao muito grandes – É... A moita do Zecão acabou virando mudinha.


Chega o dia. Flores, presente, corações de pelúcia, cartão, cartinha e uma cara patética de bobo apaixonado. Drica aceitou tudo. É, talvez não tenha aceitado a patética cara de bobo apaixonado, do contrário, ela não teria falado logo em seguida que ela queria o fim do namoro – Francamente, a data mais propícia para se terminar um namoro, né não cumpadi?


Não se sabe se o que ela sentia pelo nosso jovem mancebo não era tão forte quanto antes ou se estava ficando menos intenso do que ela sentia pelo Jorjão – pelo menos essa foi a desculpa dela naquela fatídica tarde de São Valentim.


Peraí, Jorjão!? Mas esse não é aquele amigo da Drica?! Aquele paulista do interiorrrr, com uma cara que é o misto de “A revolta dos Nerds” com “manhêêêêê, roubaram o meu chocolate”, aquele amigo dela com uma pinta de panaca, cabelo seboso e cheio de gel, que acredita que ele sua Honda Bis fazem tanto sucesso quanto nos anos 60, ele, que não consegue falar “porta” sem fazer ela ranger (por falta de óleo?! Não, por excesso de “R”s). O Jorjão, aquele que Zecão não foi com a cara desde o primeiro minuto (principalmente depois que nosso rapazote o viu agarrando sua garota e pulando com ela dentro da piscina), aquele moleque, mais feio do que acidente de carro resultando em perda total, o qual Drica insistia em dizer que “NÃO APRESENTA PERIGO ALGUM PARA O NOSSO RELACIONAMENTO”. – É... talvez se a mudinha do nosso amigão fosse emplastada de gel a história seria outra...


Drica, que é uma mulher dada à... Pois bem, uma mulher dada, não pôde deixar por menos, DEU, deu um muito obrigado, deu um pé na bunda e também deu uma camisa chinfrim, da cor que ele não gostava e do tamanho que ele não vestia. Talvez ela até tivesse encontrado algo que fosse de tamanho “M” (ao invés de “extra large”) e que também não fosse algo tão bizarro (quanto dançar “Break” no asfalto quente), se e somente SE, ela não tivesse perdido todo seu tempo e dinheiro comprando o fabuloso presente de Dia dos Namorados pro JorrrrrrrrrrrrrrrrrrRRRRRRRRRRrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrjão.


E ela vai embora, com as flores, carta, cartão e coração, mas fez questão de deixar aquela cara petrificada de bobo apaixonado pra traz. E ele ficou lá, parado, segurando aquele treco que parecia ter sido confeccionado pelas hienas do Papai Noel depois de terem ingerido uma dose cavalar de Prozac e Beflorgim.


Foi-se o namoro e a fossa chegou, mas o tempo, que é o maior inimigo do homem (sendo o próprio homem seu maior inimigo), conseguiu abrasar a revolta do jovem corno Zecão.. Mas isso só foi possível porque entrou Ritinha em sua vida, Ritinha, a sua futura nova namorada, com quem namora até os dias de hoje, tal coisa aconteceu devido o fato dela se amarrar em jovens mancebos com moitas frondosas e não ter nenhum amigo FDP fura olho com aquela pinta de quem não quer nada (curiosamente eles foram suicidados, mudaram de cidade, ingressaram na Cruz Vermelha ou entraram pro Serviço de Proteção às Testemunhas).


Brasília, como a típica cidade interiorana que é, não pôde deixar barato, cruzou novamente o caminho de Drica e Zecão cinco meses depois daquele épico pé na bunda. Zecão, que não mais nutria ódio algum por aquela cachorra, bandida, safada e vadia (Err... pensamentos q se passavam na cabeça dele naquele momento) agradeceu por ela ter terminado o namoro, pois assim ele pôde encontrar Ritinha, uma garota que ele considerava muito especial. Drica, sentindo-se feliz, por seu Ex não ter mais raiva dela, e sendo uma mulher dada à... Hmm... Han... Err... Então... Uma mulher dada, disse que mais que do que Zecão, ela também havia ficado contente com o fim do namoro, pois assim ela pôde conhecer o Jorjão, o Pedroca, O Buiu, O Mateusinho, O Rafinha, o Tonico...

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Fagundes

Dizem as más línguas, corre à boca miúda, reza a lenda, enfim, me disseram que o relato a seguir é totalmente verídico, coisa que pra mim, na realidade, não faz diferença alguma...

Pois bem, Augusto Fagundes, jovem declarado caucasiano que por ser branco, luta contra o sistema por ter facilitações e bons tratos, diferentemente das pessoas cujas as cores de pele abrangem o espectro tonal atualmente na moda [hei, poe acaso você só está me dando maionese extra pois eu sou branco, né? aposto que se eu fosse de outra cor eu não receberia um tratamento tão diferenciado assim... meu deus, como morro de vergonha de ser branco..], 20 e poucos anos, fumante, mas apenas de cigarro de bali (sabe como é, cigarros normais são tão "last week"), auto-entitulado como intelectual, muito embora mais faça parte daquela categoria cuja sigla se chama P.I.M.B.A (Pseudo Intelectuais Metidos a Besta e Associados), Fagundes ainda tinha também cabelo bagunçado e barba por fazer e sua inseparável calça xadrês, mais conhecida nas bocas de fumo em geral como "calça de golfista".

Dado dia Augusto Fagundes e sua calça de golfista foram se encontrar com seu avô, Geraldo Fagundes, militar de linha dura, extremamente mente fexada, esse sim, fumava cigarros normais (e ainda por cima cortava o filtro fora), cujo passatempo é criticar o atual presidente da república, auto-entitulado conservador, muito embora faça parte daquela categoria que se chama C.E.D.E.C.E.P (Conservador de Extrema Direita Exterminador de Comunistas e Esquerdalóides Pró Socialimo) [droga, essa sigla nem ficou com um nome engraçadinho...], Geraldo não era de forma alguma "last week" não mesmo, esse sim era, caso existísse tal expressão "last century", cabelo religiosamente cortado nos moldes militares e não via um fio de barba no seu rosto desde que tinha 18 anos de idade.

Segue então o registro fidedígno, me contado por fontes não tão confiáveis, entre Fagundes e Fagundes:

- E então meu neto, não sei se você sabe, mas tombou um caminhão de Gilete ali na esquina, talvez vc pudesse aproveitar pra pegar umas, pelo visto tá em falta lá na sua casa...

- Ih vozão, corta essa, deixa eu usar meu corpo pra exprimir minhas manifestações da forma que eu quiser...

- Ta certo, mas me diz então, o que é que o senhor anda fazendo?

- Pois é né vô, passei pra Antropologia lá na UnB...

- ANTROPOLOGIA?!?! Pois saiba que na época do governo de recessão foi EU quem mandou fechar aquele departamento! Naquela época sim as coisas eram boas, a gente mandava e o povo obedecia, naquela época as coisas funcionavam! Saiba disso e espalhe aos 4 ventos e para os seus amiguinhos revolucionários: Foi o senhor seu avô, Geraldo Fagundes, quem mandou fechar aquela birosca! Eu mesmo! Espero que ter deixado aquilo fechado tenha dado uma lição neles..
aquilo lá era um antro de maconheiros e comunistas! nunca vi nada igual na minha vida, me diz agora meu neto, o que foi que mudou por lá?

-Pô vô, agora ele tá aberto.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Sisos

Provavelmente este post vai ser uma porcaria, uma vez que estou escrevendo-o sem parar pra revisar ou medir as palavras (assim, não que os posts prévios tenham sido assim, merecedores de prêmios acadêmicos, os quais me conferissem uma vaga na Academia Brasileira de Letras... mas opa, se bem que, se o Paulo coelho tá lá, então pq não criar esperanças, não é mesmo?)

aliás, parando pra pensar, essa é a primeira vez que uso este espaço como blog, do gênero, Queriado Blogário (do grego: Blog = aquele que perde tempo escrevendo sobre a vida / diário: aquele que perde a vida escrevendo sobre o tempo), sem me utilizar de metáforas, crônicas ou coisas do gênero para falar de experiencias minhas, e assim.. er... hmm.. han... nao que os textos anteriores fizessem menção a mim, é mais algo sobre o amigo dum primo dum concunhado de um conhecido meu, sabe...

Sem mais delongas, a parada de hj é pra falar sobre a agradabilíssima experiencia de se extrair sisos, no meu caso, 3 de uma vez. Experiência essa, tão agradável quanto ser atropelado por uma locomotiva, que pode até parecer, a julgar pela minha aparencia, nao, eu nao fui atropelado por uma locomotiva.

Assim, não tenho nada de engraçado e/ou caótico (meu deus, eu amo essa palavra! caótico, caótico, caótico, C-A-Ó-T-I-C-O) sobre o fato ocorrido, meio também que não doeu tanto assim, uma vez também que eu passei por um processo mental e espirituoso para passar por este rito, quase religioso, em que quase todos já passaram ou irão passar.

O processo de preparo para este rito quase que cabalístico consistia em recitar, por mais ou menos uma semana, um mantra religioso, que era mais ou menos assim: "caralho, segunda eu to fudido, segunda eu to fudido, essa porra vai doer demais, vai doer pra caralho, vai doer demais, vai doer pra caralho" (repita isto 1mol de vezes) dae rolou aquela lavagem cerebral, e então eu entrei no consultório achando que eu sentiria a dor mais infernal de toda a minha vida e acabou que quando o dentista descuidadamente deslocou o meu maxilar e cortou um nervo bucal, paralisando os movimentos da minha boca permanentemente, eu nem achei assim a coisa mais dolorosa do mundo...

Tirando as pesquenas picadas da anestesia e tals, o processo em sí foi só um pouco incômodo, no que dizia respeito a ficar muito tempo com a boca aberta. Aliás, eu sumariamente decidi não falar sobre a parte em que ele, procurando aliviar esse processo pra mim, passou vaselina em toda a minha boca, sabe como é né, nesse mundinho tem muita gente de imaginação pecaminosa, por isso que eu decidi nem tocar na palavra vaselina nesse blog e, droga... acho q já falei. merda.

Francamente, tortura mesmo não foram anestesias, nem ficar dopado de calmante, nem o temível motorzinho... a maior tortura pra mim, na qualidade de apreciador de uma boa e bem preparada comida (onde uma boa e bem preparada comida assume um extenso signifcado léxico o qual vai desde O Ratoburguer servido na Rodoviária até o mais formidável almoço servido no Dom Francisco) está sendo ficar sem mastigar alimentos de verdade.

Ah, mal posso esperar pra daqui um dia ou dois, afinal, como o doutor disse, é nesse período em que ficarei com o rosto mais inxado, assim, com um look de Sloth, ah, como eu não poderia ter pensado neste benefício, afinal, meu sonho de criança era me tornar, mesmo que momentâneamente, um sex appeal como o Mítico Sloth!

Pois é, isto tá sendo o inferno pra mim, ver o povo mastigando deliciosos e consistentes e salgados e quentes pedaços de qualquer comida enquanto eu fico aqui no meu purgatório pessoal... agora deixa eu ir nessa que ta na hora de eu tomar meu geladíssimo caldinho de feijão ralo

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sábado, 27 de setembro de 2008

Um abraço pro Tomas...

eu realmente acredito que as pessoas deveriam pensar antes de falar...


sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Lombras Tortas...

O texto que vem a seguir é uma das viagens mais caóticas que eu escrevi e uma das que eu mais me amarrei... to postando pra me lembrar e me motivar a continuar essa história...

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Há muito tempo, quando ainda se podia construir uma boa reputação matando monstros e dragões, explorando lugares hostis, encontrando magníficos tesouros, ganhando na loteria ou mesmo pagando para um daqueles bardos não tão desafinados para cantar aos quatro ventos sobre uma honrosa vida que nunca se viveu, havia um mundo um tanto quanto diferente de hoje e em algum lugar dele, o qual não me lembro muito bem agora, se encontrava uma cidade chamada Lúminus.


Ao seu leste, Lúminus era banhado pelo peculiar mar Tântalus, que com sua cor tutti – frutti inspirava a imaginação de poetas e incendiava o espírito de aventureiros que sonhavam não só em desbravar suas profundezas cor de rosa como também o mundo.


Ao contrário do que muitos pensam, a tonalidade de Tântalus não se deve ao capricho de um feiticeiro que realizou um encanto ao passar por essas bandas. Na verdade, tudo não passa de um desleixo culinário cósmico. Quando um dos muitos deuses que passavam apressadamente por aqui resolveu fazer uma apetitosa gelatina, mas devido à sua pressa e enorme quantidade de água a ser fervida, acabou desistindo e deixou seu quitute lá, rosadamente inacabado.


Tântalus não era apenas fonte de inspiração, também era importante por fornecer alimento para os habitantes de Lúminus, suas águas possuíam sindicânticus em abundância. Os sindicânticus são peixes muito conhecidos no meio aquático pela sua natureza máscula, viril e revoltada. Por nunca estarem contentes com suas condições enquanto habitantes do meio marítimo e por viverem num lugar demasiadamente rosa para a sua natureza cabra macho eles se reuniam em cardumes, chamados de sindicatus, para protestarem e... infelizmente serem pescados e servirem base de alimentação e moeda de toca entre Lúminus e outros reinos.


Nada podia se dizer sobre o que havia ao sul De Lúminus, isto é, nada além do “abismo de proporções desconhecidas”, na beira deste abismo havia uma placa cujos dizeres eram:


- sejam bem vindos e por favor, dêem meia volta, até logo, este aqui é o “Abismo O.G.L.E.Y.G.C.I.A.T.M.E.E.B.N.T.F.N.!!!!.P (o qual quer dizer "Abismo do Opa Galera lá Vou Eu Yuhuuuuullll Gerônimooooo Caramba Isso Aqui Tá Muito Escuro Esse Buraco Não Tem Fim Nãããããããããããooooooo !!!! Poft" – nome esse que foi dado pelo pioneiro explorador do abismo, o qual posteriormente foi chamado por outros nomes como por exemplo, “Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaahhtum!”. Na verdade, os vários outros nomes têm suas origens nos radicais destes dois primeiros nomes.


Alguns filósofos, que entre vários debates, dentre os quais podemos citar, “a filosofia de vida dos sindicânticus” e “se o nosso mar é realmente uma gelatina, como diz com tanta convicção aquele velho mendigo louco da ponte, por que então ele não é doce?” (bem, quando a humanidade dominar a arte de fazer gelatina light, talvez eles comecem a sacar as coisas), teorizam sobre o fato daqueles que resolveram “conhecer” o abismo nunca mais terem voltado (conhecer, eufemismo aqui cordialmente empregado para substituir o termo se espatifar). Uma certa corrente desses filósofos acredita que tal “fenômeno” acontece pelo fato da vida lá embaixo ser muito mais interessante e que não só se juntaram ainda aos “bravos” (suicidas) desbravadores pelo fato do negrume do abismo não ter um apelo tão atrativo quanto o rosado Tântalus – “Ah, preto é tão dark, tão sem ausência de cores, melancólico, se ao menos fosse algo assim, verde limão sabe..”.

domingo, 7 de setembro de 2008

Novidades & Explicações

Não, este não é mais um texticulo viajandão de minha parte...
to aqui apenas pra apresentar uma novidade no blog...

A parada é a seguinte, convidei dois grandes amigos meus (um deles é primo, mas acho que a classificação de amigo transcende laços de família.. enfim..) pra ilustrar os textos aqui do Bebadorocke, sendo eles o João Henrique (vulgo galinho) e o Juliano.

A parada é a seguinte, assim que os desenhos forem ficando prontos, eu vou reeditando os textos adicionando as imagens e ah, possivelmente o template do blog irá mudar, pra poder comportar imagens maiores, pois o blog "corta" um pedaço da imagem quando ela estrapola a área "física" do texto...

Então é isso, espero q apreciem a novidade...

A primeira ilustração foi pro post "Viagens..." de autoria do JH, menino prodigio da geografia que disperdiça os talentos cartunisticos jogando bolas às 6as feiras no banco real eauehiaouhe


aguardem os novos posts


Agradecido

Hugon

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Viagens...

Ano sofrido esse que o Seu Parcimonioso passou. Cheio de horas extras, o time dele caindo pra segundona, o chefe que não lhe deu o devido reconhecimento, sua mulher gastando mais do que deveria, o salário ficando na mesma, a mensalidade da escola das quatro filhas aumentando. Ah é, filhas, quatro filhas em plena puberdade que junto com sua mulher, lhe proporcionaram um ano feliz, repleto de TPM, vinte quatro horas por dia, sete dias por semana, quatro semanas por mês, doze meses por ano. Ô dilíça!


É, foi um ano sofrido sim, mas Parcimonioso não está cabisbaixo não minha gente, que isso, muito pelo contrário! Ele está muito feliz, afinal, o ano pode ter sido cabreiro, mas essas férias no litoral, ah, as tão sonhadas férias no litoral, vão lhe proporcionar toda a paz, tranqüilidade, descanso e cervejinha gelada que ele tanto pediu esse ano inteiro. E tudo isso por apenas a bagatela de preços da alta temporada! E não é só isso não minha gente, com o pacote de viagem farofa... er... hmm.. han... Digo, Família no Litoral – opção carro - ele ganhará uma emocionante viagem, cheia de pedágios e estradas esburacadas, proporcionando memoráveis danos ao pobre coitado do carro, que sempre pediu por isso. Totalmente grátis!!!! É, você leu direitinho, esse adicional é inteiramente na faixa!


E quem disse que não pode se divertir durante o percurso?






segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Lembretes, complementos e rapidinhas (neste caso, não tão rapidinhas assim...)

Putz, não é de hoje que eu, após algum tempo depois de publicar um texto, tenho outras idéias sobre o mesmo e fico com uma tremenda vontade de incorporá-las, mas, sabendo que ninguém vai reler o texto, eu não os modifico, salva exceções que dizem respeito às correções gramaticais ou problemas do gênero.

Tomando como base essa minha vontade retardatária de escrever sobre a temática de um texto prévio, criei coragem e fui trocar umas palavrinhas com o dono deste Blog, que por uma incrível coincidência do destino aconteceu do dono deste Blog ser eu mesmo, e “eule” decidiu posso criar novos posts, estilo “lembretes” “rapidinhas” (no caso deste post, não tão rapidinhas assim), “complementos” ou seja lá qual for o nome que você, meu caro leitor, preferir usar para determinar este pequeno espaço que visa realizar pequenos comentários sobre um texto anterior.

Sabe, eu tenho essa incrível mania (costumeiramente classifico-a como defeito) de sempre querer justificar minhas atitudes, quer eu esteja certo ou errado, quer eu deva satisfações para alguém ou não. Enfim, deixemos isto de lado, pois isso aqui não é uma seção de terapia com meu psicólogo e muito menos o meu blog onde eu posso vir e abrir meus sentimentos para o mundo e... Errr... Ops, este aqui É o MEU blog...

Engraçado, né? Tudo isso só para que eu possa escrever, sem nenhum peso na minha consciência, uma pequena piadinha sobre o texto anterior. - Subitamente eu percebo que não apenas “tudo isso” como também a vindoura piadinha sobre o texto anterior não serão tão dignos de serem classificados como algo engraçado, do contrário eu não teria começado este parágrafo com um “engraçado, né?”, afinal, acredito que quando algo é realmente engraçado, ninguém precisa nos lembrar de que aquilo foi realmente digno de abrir nem que seja um mínimo sorriso... É sério, quer ver só? Tente lembrar-se da piada mais hilária que você já ouviu até hoje. Lembrou? Então pronto, agora me diz se a piada iniciou ou acabou com um “engraçado, né?!”, viu só?

Puxa vida, tudo isto para que eu pudesse escrever, sem peso algum na minha consciência, sobre a questão da privacidade nos motéis.

É incrível, eles fazem todo um arranjo onde você chega, realiza o serviço e vai embora tendo apenas um contato meramente superficial via o interfone da guarita, no local de entrada e saída e via telefone, isto é, sem contar o contato que você tem com a pessoa que te acompanhou até aquele estabelecimento familiar – se bem que motel tem mais cara de ser um local onde se estabelecem famílias do que um estabelecimento familiar propriamente dito. - Todo este esquema de impessoalidade é montado para evitar que você, ao ir a um motel, saia cruzando com todo mundo, algo que é totalmente válido, afinal, pega mal você ir para um motel e sair cruzando com todo mundo que você encontrar por lá. Engraçado, né?

domingo, 24 de agosto de 2008

Motel

Segue a seguir o relato passo à passo duma 1ª ida ao motel...

A 1ª coisa que um caboclo vê quando chega a um motel é o quadro de suites e preços, dentre os preços mais sortidos, existe uma gama de opções, onde por exemplo, você pode adquirir um pacote que simulará experiencias sexuais tendo como pano de fundo as mais diversas cidades ao redor do mundo, tal como Copacabana e Beijing (aliás, suite esta muito alugada nesses tempos olímpicos), não sei bem se as cidades que dão origem aos nome das suites foram escolhidas por sua fama, luxo ou pq o nome remete a algum lugar afrodisíaco.

Pois bem, voltemos à primeira cena, o cidadão chega acompanhado de seu par (nao vamos definir o gênero para não criar ondas de protesto de uma ou outra parcela que se achar mais ou menos injustiçada...), dá de cara com o quadro de cidades e acaba optando por um Bombaim VIP.

Ao penetrar, no cômodo, é claro, isto é, pelo menos inicialmente, toda a ilusão de que o casal viveria loucas paixões em um cenário afrodisíaco, num pedaço extraído diretamente da Índia, logo se tem a 1ª decepção, de Bombaim, a unica coisa que é encontrada é um pequeno elefantinho de porcelana situado em cima da mesinha de centro, é então que surge o pensamento "putz, eu deveria ter escolhido a suite Washington, quem sabe lá não teria uma miniatura do Monumento Washington, viria bem mais a calhar... (nao entendeu a piada né? então clica aqui)


A vida tem a curiosidade de nos permear com as mais diversas sutilezas, por exemplo, não saber se a gostosinha da sua vizinha está apenas sendo gentil ou se ela está se querendo pra cima de ti, e uma porção de outras coisas que te deixam pensando acerca do assunto por um bom tempo, mas algumas poucas coisas na vida são assim, preto no branco, óbvias, e totalmente definidas, tal como a finalidade de uma ida a um motel. No entanto, o jovem casal ainda assim, um tanto constrangidos embaraçados, procura adiar, mesmo que momentaneamente, a razão pela a qual estão ali: a vontade de treinar o ato de perpetuação da espécie - ou, para os menos nerds: fazer amor, nhanhar, fazer sexo, dar uma, comer, dar uma cutucada na xavasca, copular, bimbar, Acalmar a perseguida, afogar o ganso, molhar o biscoito (ah, só pra deixar claro, se você estiver cansado desta longa e inutil lista de sinônimos, sinta-se à vontade para passar ao parágrafo seguinte..), Aquecer o pirú, Arregaçar uma buça, Botar a perereca pra tomar leite de canudinho, Catucar por dentro, Chamuscar o bombril, Dar no couro, Desflorar, enfim, botar pra foder..

O casal então procurando aliviar a tensão e a ansiedade faz então toda uma inspeção do quarto, observando cada detalhe, por mais banal que ele seja, Logo é constadado que, realmente, a unica coisa que remete à Índia é o infâme elefantinho, isto é, a menos que aquele espelho no teto tenha sido importado de Nova Deli...

Logo deparam-se com O Cardápio, não, eu não estou falando do cardápio contendo comidas e bebidas, mas sim do outro cardápio. Começo a pensar que essa galera de motel realmente é chegada em uma sacanagem, afinal, quem colocaria um cardápio de pirocas? Sério, 5 páginas apenas contendo bengas, das mais distintas possíveis, variando em cor, tamanho, envergadura e sabor, mobilidade e material (podendo ser de plástico, acrílico ou outro material), tendo também, inclusive, algumas classificadas, assim como as suites, por cidades. Dae eu fico, digo, o casal fica imaginando, "ok, se tem um cardápio tão sortido assim, então é pq alguém deve usar", mas pô, imagina a situação, o rapaz (ou a garota, isso depende muito da vergonha e da inclinação do rapaz), liga pro serviço de quarto para fazer um pedido: "olá, eu gostaria de pedir o P107" e então a telefonista diz que o sistema está fora do ar, é pedido então para que o cliente diga as especificações do produto - "eu quero O mediterrâneo judeu, com 23 cm, amarela, com sabor de amarula, levemente inclinado para a direita e que vibre numa intensidade mediana". Francamente, eu não sabia que existia tanta piroca diferente no mundo, e digo mais, amarela?! qual é a desse povo? por acaso eles gostam de imaginar que estão fazendo sexo com Os Simpsons?!

O passo seguinte após conferir o cardápio das bengalas é dar uma conferida na televisão, ao ligar a tv, deparam-se com nada menos que 7 canais pornôs, cacilds, essa galera é realmente muito sacaninha! SETE, eu disse sete, s-e-t-e canais de putaria, essa galera que administra motéis deve pensar que seus fregueses são um bando de pervertidos... pra que tudo isso? O casal então fica espantado, nunca viram tanto pinto e xoxota em tantos angulos distintos e também em tão curto tempo.

Acho que aqui vale um parágrafo dedicado especialmente ao que foi comentado logo acima, sério, pra que 7 canais que mostram a mesma, literalmente falando, putaria?! Ta bom, talvez de um canal para o outro mude a posição ou mesmo a quantidade de gente envolvida no processo, mas mesmo assim, a essência da coisa toda ainda é a mesma! Não sei se é porque eu sou adepto da "escola antiga" mas o negócio é o seguinte, eu acredito que quando uma pessoa vai ao motel, ela vai com o intuito de fazer sexo e não de assistí-lo, do contrário ficaria em casa, oras...

Depois disso, é chegada a hora de dar uma olhada no frigobar... logo de cara, bem em evidência tem se uma cartilha com as normas do motel, onde lá são explicadas as normas de funcionamento do estabelecimento, tais como o pagamento de taxa extra por cada pessoa a mais presente na suite e também que é proibida a presença de menores de 18 anos no esatabelecimento. Bem, ao analisar realmente o interior do frigobar, os itens mais sortidos ali são encontrado, podendo citar, cerveja, vinho, refrigerante, suco, energético, uísque, catuaba e o item mais curioso de toda lista: Todinho. Ok, foi deixado bem explícito que a presença de menores de idade é proíbida, então, quem em santa conciencia vai tomar todinho em um motel? Bem eu devo estar enganado né? se tem isso lá pra vender, então é porquê deve ter alguém que compra - "Ah não benzinho, me desgastei demais ficando de cócoras pra você, acho que to precisando tomar um todinho".

Já sei, tu ainda ta encucado com aquele lance de taxa extra para pessoas extras... tu ainda nao entendeu, não é? Ok, eu explico em termos mais praticos: a parada é a seguinte, se tu ta afim de fazer um oba-oba, uma sacanagem das boas, um bacanal, tacar fogo na babilônia enfim, uma boa e velha suruba, tu vai ter que pagar mais caro por cada pessoa que trouxer pra entrar (ou não, dependendo do ponto de vista, ou mesmo vetorial) na brincadeira.

Feita toda a análise do quarto, então o casal decide dar cabo daquilo que ali vieram fazer, e então é constatado duas outras coisas interessantes, a 1ª na realidade acaba resultando em um questionamento: pra que, novamente, tanto canal de putaria? com tanto espelho no quarto, não importa pra onde você olhe, você se enxerga transando, parece até que o casal realmente está em um filme com direito a camêras nos ângulos mais inusitados! A 2ª coisa interessante, e totalmente irrelevante para o andamento do texto (aliás, como se o texto fosse de relevância alguma), é que o elefante do inicio do texto curiosamente parece estar observando todo o ato (também pudera né, com tanto espelho no quarto, não teria nem como o elefantinho estar olhando para outra coisa).

Consumado o ato, o casal toma seu banho fecha a conta e vai embora, não esquecendo, é claro, de pegar os brindes* (leia-se: shampoos, condicionadores, pentes, escovas, fósforos, camisinhas de cortesia e as demais coisas que não tem preço na suite).

Se a história fosse contada sobre um outro casal bem mais focado nas suas intenções, este post teria sido bem menor, aliás, não passaria deste parágrafo. Eles teriam chegado, pouco se lixado pra decoração indiana (ou no caso, a falta dela) ou pra merda do elefantinho, que a esta altura do campeonato já deve ter visto das coisas mais cabeludas que existem na face da terra (neste caso até que um "literalmente falando" teria caído muito bem), sequer teriam ligado a televisão e muito menos teriam tomado todinho, talvez, bem talvez, teriam encomendado uma piroca, mas geralmente apenas transariam, pegariam os "brindes", fechariam a conta e iriam embora.

É Freestyle?

É Freestyle... aliás, será que é mesmo?


quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Ainda sobre a lei seca....




Ta, desculpa, to repetindo demais o assunto... mas é que eu acabei de conhecer este blog e achei que esta seria a melhor maneira de divulga-lo...


Para ver mais tirinhas de humor-negro ao estilo exploms.net, confira a versão tupiniquim, Dr. Pepper, é.. a versão é tupiniquim mas o nome ta mais pra guarani ou talvez xingu, não sei...

Nossa, que piada horrível..
Mandei mal e to nem aí...

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Os 3 porquinhos...

O El Ojo é um festival Ibero-Americano de publicidade que acontecerá de 29 a 31 de outubro em Buenos Aires.

Para este ano foi realizada uma nova forma de se divulgar o evento, um jeito bem mais interativo, posso assim dizer...

O internauta que desejasse, poderia entrar no site do El Ojo e baixar um video no qual era mostrada a história dos 3 porquinhos, a grande sacação é que os internautas podiam modificar e criar novas versões para as histórias e enviar as suas versões para serem exibidas no site.

Segue 3 versões que achei bastante divertidas:

OS 3 PORQUINHOS, VERSÃO FLAMENGO



OS 3 PORQUINHOS, VERSÃO LULA



OS 3 PORQUINHOS, VERSÃO SOLANGE - A GAGA DE ILHÉUS (antes de assistir esta versão, para uma melhor compreensão da piada, é necessário antes assistir este vídeo: Solange - A gaga de ilhéus





Bem,
eu achei engraçado.
E vocês?

domingo, 10 de agosto de 2008

sábado, 9 de agosto de 2008

A Corrente do Goró...

Droga, não queria estar falando sobre este assunto novamente... Vão pensar que eu me viciei em falar sobre trânsito, mas acontece que surgiram reflexões acerca do assunto e eu não vou re-postar o mesmo texto só pra acrescentar uma coisinha ou outra. Isto, sem contar que o Blog é meu e eu escrevo sobre o que eu quiser, quantas vezes eu quiser, tô nem aí mesmo...

Assim, foi comentado no texto da lei seca sobre o eficiente método de se driblar as fiscalizações com a onipresente “corrente do goro”. Mas vem cá, será que ela é tão onipresente assim?

Sério, blogs (inclusive este), jornais, revistas e até mesmo tele-jornais dedicaram um espaço para abordar este assunto um tanto quanto controverso, afinal, trata-se de uma medida descarada de se transgredir as leis. Porém, passo a acreditar que realizaram muita tempestade em pouco copo d’água.

Para quem vive no mundo da lua ou tem preguiça de ler o texto que se encontra uns dois posts abaixo, a “Corrente do Goró” se constitui na ação em que bêbados inveterados mandam uns aos outros, tanto por e-mail quanto por celular, informes com a localização das blitz da cidade. Tudo isso com o intuito de te fazer criar a Rota do Bêbado, ou seja, para você poder sair, encher cara, driblar as blitz, atropelar civis inocentes, apagar no volante e meter a fuça do carro em um poste (e se tiver muita sorte, a sua fuça também).

Não sei não, mas parece que fizeram muito alarde por nada, afinal, alguém aqui, dos milhares de leitores deste blog, já fez parte da tão transgressora e integradora “corrente do goró”? Sério, não sei se são as pessoas que não acreditam no meu potencial para me alcoolizar ou se deliberativamente resolveram me deixar de fora deste processo de integração regional, mas fato é que eu nem nunca recebi nada do gênero.

Juntamente com a Maria Sanguinária (é, aquela sirigaita meio morta que não tem nada pra fazer e resolve aparecer se você for ao banheiro lá pela meia noite, chamar o nome dela 3 vezes e tocar a descarga), o mito da banheira cheia de gelo e a pessoa vazia de rins, e a pedra filosofal da juventude - o Tesão de Vaca (aquela milagrosa panacéia que fará você rangar qualquer mulher que você desejar na face da terra. O qual, de acordo com um amigo seu, você pode adquirir na farmácia mais próxima de sua casa, embora nunca tenha visto um na sua vida), A Corrente do Goró passa a encabeçar o hall da fama das lendas urbanas.

Sério, a esta altura do campeonato, já era pra eu ter recebido um desses tais informes, mesmo que eu não tivesse nenhum amigo alcoólatra para me dar uns toques deste naipe. Mas pô, eu afirmo que a minha inclusão neste processo já deveria ter ocorrido pelo simples fato de tratar-se de uma CORRENTE do Goró, e francamente, só por ter esse nome, as chances de alguém receber tais informes já sobem em 93,5%. (Dados fornecidos pelo mesmo instituto que provê G. Bueno de informações do tipo “Há 62 jogos que Bangu não ganha de 15 de Piracicaba com o placar de 7x2 usando meiões verdes costurados pela vovó Gertrudes”).

Cara, parece que é praga, feitiço, vodu ou mandinga, mas se você quiser que alguém receba qualquer mensagem, seja para salvar o mundo, textos melosos, promessas de riquezas sem fim num futuro não muito distante ou qualquer outro assunto, basta que você ponha o nome CORRENTE no início da mensagem. Ah, não se esqueça de amaldiçoar aqueles que não fizerem a corrente seguir adiante, do contrário você entrará num inferno astral de danação eterna!

Opa, acho que é isso então que fez com que a tal corrente minguasse tão depressa, afinal, não havia maldição alguma, era apenas o seguinte: “blitz na rua tal, tal e tal, passe essa mensagem para 3 amigos bebuns, seu alcoolatrazinho de merda”. Não tinha nada de maldição, nenhuma ameaçazinha sequer, nada do tipo “Do contrário você ficará preso em um engarrafamento sem fim” ou, “se você não repassar esta mensagem, você será preso em uma blitz à paisana, pois estará bêbado demais para reconhecer um cone de blitz disfarçado (éééé.. aquele cone todo malandrinho do texto anterior, de bermuda florida e boné virado para trás), ou, a pior de todas maldições: “Passe esta mensagens para seus amigos alcoólatras, caso contrário, você virará Evangélico, perderá os amigos e parará de beber! – Mwahuwahuwhauwhauhwauhwuahaw (risada maléfica) – fim da maldição” .

Acreditando que essa corrente seja uma farsa e me baseando nesta ultima hipotética e apocalíptica maldição eu venho por meio deste texto apresentar uma solução bem mais eficaz para se livrar das blitz e o melhor de tudo, ninguém precisará bolar rotas alternativas para driblar a fiscalização, o bebum passará diretamente pela blitz e nada o acontecerá.

A idéia é mais ou menos a seguinte: Mande confeccionar em letras garrafais um adesivo para carros com a seguinte frase em caixa alta: “DEUS É FIÉL. EU ACREDITO NO SENHOR!” e por via das duvidas, mande fazer também adesivos com os dizeres “fui abençoado pelo pastor Isaías”. Pronto, agora é só colar estes adesivos em pontos estratégicos do seu veículo e passar totalmente despreocupado nas blitz. Assim, você até pode ser parado e autuado por outras irregulares, mas ninguém suspeitará ou irá te parar por achar que você está bêbado, afinal, pensarão que você é evangélico e todo mundo sabe que evangélico não bebe.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Cantadas...

Lugares como boates, clubes, bares, festas, padarias e até mesmo o Verdurão do Seu Tanaka, entre vários outros locais, possuem um certo potencial para que pessoas venham a se conhecer.

Quando a questão é conhecer alguém do sexo oposto, visando bem mais do que contato profissional ou mesmo amizade, acaba surgindo um problema devido à abordagem inicial, geralmente conduzida pelo macho da espécie em questão, e tudo que poderia vir a ser, acaba sendo um desastre e tudo no que poderia dar, acaba dando em cantadas da pior qualidade, algo mais ou menos do tipo:

- A bola rola. E eu e você? Rola?

Ou então:

- Você acredita no amor de Deus? Sim? Ah, então fica comigo, pelo amor de Deus!

É incrível, mas por mais estranho que pareça, de vez em quando, mas bem de vez em quando mesmo, as coisas até que acontecem de forma diferente e um exemplo disso é a história que um amigo começou a me contar...

Era uma festa, algumas pessoas dançavam, outras conversavam, bebidas eram servidas (e comidas também) e por mais que essa festa fosse bem bacana, no final alguém iria reclamar do salgadinho muito frio e da cerveja que estava muito quente, enquanto outros falariam que poderia ter tocado músicas mais legais, e por aí segue o cortejo de reclamões, que na verdade, não passam de um bando de ingratos.

Mas enfim, antes dos reclamões terem ido embora exaustos por terem dançado com tanto entusiasmo, bêbados por causa de cerveja que de acordo com a lenda, nem estava tão boa e empanturrados de uma comida que por mais que estivesse meia boca, no final não sobraria nem migalhas, a festa rolava normalmente.

Foi nessa festa que rolava naturalmente dentro de todos os clichês, que um casal trocou olhares enquanto dançavam, depois disso, trocaram sorrisos, dançaram juntos e finalmente entre uma música e outra resolveram ir a um lugar mais calmo e assim então poderem conversar com mais tranqüilidade.

Apresentações foram feitas, falaram de trivialidades, reclamaram de uma coisa ou outra da festa, mas elogiaram o dono da farra (apenas por garantia, sabem como é, né? Afinal, nenhum dos dois gostaria de ficar de fora da próxima festança). Ele elogiou o sorriso dela, ela em retribuição, deu um sorriso meio embaraçado pelo elogio inesperado. Falaram sobre onde moravam, de onde conheciam o dono da festa e apenas por garantia teceram mais uma meia dúzia de elogios ao tal, uma vez que nunca se sabe quem pode estar ouvindo.

Procurando demonstrar um interesse maior na fêmea da espécie com a qual o rapaz conversava de forma entusiasmada ele pergunta:

- Mas então, o que você faz? Estuda? Trabalha?

- Ah, estou cursando o 4º semestre de Direito, no momento eu estou procurando um estágio, sei lá, alguma coisa que além de experiência me proporcione um pouco de dinheiro também. E você? O que faz? – ela devolveu a pergunta em parte por simples educação e em parte também porque também estava interessada.

- Eu faço fisioterapia!

- É mesmo? Onde que você faz? – ela quis saber, pois conhecia pessoas que também faziam fisioterapia .

- No joelho, eu levei um tombo, tem uns 3 meses já.

De volta à conversa com meu amigo. Inicialmente, quando ele começou a me contar essa história, disse que tudo tinha dado certo, mas depois dessa da fisioterapia, eu não agüentei, falei pro meu amigo esperar só um tempinho e saí pra comprar cigarros. Nunca mais voltei.

Levou mais ou menos uns 3 minutos pra ele se lembrar que eu sempre odiei cigarros. O meu amigo ficou lá sozinho, mas pelo menos o casal da história, segundo ele, ficaram juntos no final.

domingo, 3 de agosto de 2008

11.705

A Lei 11.705, ou Lei Seca, para os íntimos, é a lei que não quer sair da boca do povo. É uma falação em rodas de amigos nas universidade, nos bares e em locais de trabalho, todos só sabem falar dessa maldita (ou seria bendita?!) lei.

Vários números de pesquisas indicam que os de acidentes de trânsito por conta do goró caíram vertiginosamente por conta desta nova lei. Acontece que outros dados das mesmas instituições de pesquisas mostram que 1/3 dos acidentes é provocado pela ingestão de alcool. Então, matematicamente falando, as chances de você causar algum acidente diminuem em 2/3 se vc tomar umas.

Enfim, indepentende dessas pesquisas, que pra mim, tem tanto crédito quanto as dicas de moda da capricho ou os comentários do Galvão, do tipo "na partida de 1987, o Brasil estava ganhando de 3x1 da Tunísia e usava meiões verdes" (sim, e daí, Galvão?) a lei veio e tem dado no que falar.

A questão é: por que o motivo de tanta falação? Afinal, dirigir embriagado sempre foi um ato passível de infração, então para que tanto alarde?

Acredito que tanta conversa não seja por conta das penalidades: multa de 900 mangos ou a reclusão de até 3 anos, aliás, talvez até seja este o pretexto para tal borburinho, mas o cerne de tanta papagaiada está na até então marcação colada da fiscalização que em plena quarta feira já entra em campo pra jogar pesado, e ai de quem sequer tomar uma tacinha de vinho.

As tais estatísticas criticadas ali em cima, sobre a eficiência da nova lei não se deve à verdadeira acatação pública, o povo não parou de beber porquê virou lei, mas sim pelo fato de ter medo da fiscalização, afinal, Antisépticos Bucais e até mesmo os aparentemente inocentes Bombons de Licor podem fazer com que uma pessoa seja detida no bafômetro.

(Já vi tudo, vou ter de andar com várias caixas de bombons e trufas, juntamente com aquelas garrafas de 1 litro de listerine no banco do passageiro, na pior das hipóteses, ao ser abordado por um guarda eu bafejarei um doce e refrescante hálito de Eucalípto)

Fato é que o brasileiro não respeita a lei mas sim teme a fiscalização, tanto que algumas medidas foram tomadas para driblar a marcação cerrada. A mais famosa delas é a Supracitada "Corrente do Goró", que consiste na corrente de e-mails e torpedos de celulares onde os amigos enviam uns aos outros notificações sobre os locais que estão correndo blitz, para que as mesmas possam ser evitadas.

Um amigo meu já tem outra postura, com celular quebrado, ele decidiu que só bebe pela Asa Norte e que dirige pelas entre-quadras, locais que nunca ocorrem blitz - "e vc acha né que eu vou deixar de ficar dôidicana?!"

Aparentemente novas medidas estão sendo tomadas por parte do governo para combater essa tal corrente do Goró, ouvi algumas pessoas dizendo que agora a fiscalização ocorre à paisana. Ontem mesmo eu ouvi falar de um cara que foi pego dirigindo bêbado por ter vacilado, o vacilo não foi ter bebido, mas sim não ter reparado no cone da blitz que estava à paisana, com bonezinho virado pra trás e bermuda florida, todo dissimulado o malandrinho.

Pink Floyd - High Hopes

Do disco Division Bells, essa eu recomendo:





Beyond the horizon of the place we lived when we were young
In a world of magnets and miracles
Our thoughts strayed constantly and without boundary
The ringing of the division bell had begun

Along the Long Road and on down the Causeway
Do they still meet there by the Cut

There was a ragged band that followed in our footsteps
Running before time took our dreams away
Leaving the myriad small creatures trying to tie us to the ground
To a life consumed by slow decay

The grass was greener
The light was brighter
With friends surrounded
The night of wonder

Looking beyond the embers of bridges glowing behind us
To a glimpse of how green it was on the other side
Steps taken forwards but sleepwalking back again
Dragged by the force of some inner tide

At a higher altitude with flag unfurled
We reached the dizzy heights of that dreamed of world

Encumbered forever by desire and ambition
There's a hunger still unsatisfied
Our weary eyes still stray to the horizon
Though down this road we've been so many times

The grass was greener
The light was brighter
The taste was sweeter
The nights of wonder
With friends surrounded
The dawn mist glowing
The water flowing
The endless river




Ta bom, ta bom, eu menti quando disse que não iria rolar um roque por aqui... pronto, eu confessei, satisfeitos?

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Viva a morte do meu pau

E celebremos a morte do meu pau!


Loucura, não é? Eu já chegar falando assim, pau, sem mais nem menos, não tendo sequer me oferecido para pagar um jantar ou pegar no seu peitinho antes. Mas era pra ser assim mesmo, já chegar chocando de início, para deixar bem claro que coisa boa não vem por aí.


Ta bom, talvez o caro leitor que esteja perdendo seu tempo lendo isto não esteja entendendo muita coisa, o que é perfeitamente normal, uma vez que eu entendi foi é nada quando os fatos se sucederam, então, para elucidar a situação, contarei essa pequena história pelo seu princípio.


Se não me engano, tudo começou como toda história de amor começa, um carinha conhece uma garota, uma bela garota, diga-se de passagem, e então começa a mover os pauzinhos (ops, metáfora um tanto quanto infeliz) para então dar uns malhos no broto.


Tudo correu bem, perfeitamente bem para dizer a verdade. As circunstâncias fizeram Ela ver em mim uma pessoa legal, em quem podia confiar. Conversávamos desde os assuntos mais triviais aos maiores segredos dela. Eu estava a mil por hora, tudo indo muito bem, afinal, eu era “O Cara” em quem ela confiava, o cara legal com quem ela gostava de passar o tempo e falar sobre qualquer coisa. Agora eu vejo quão tolo fui ao acreditar que tudo estava indo nos conformes.


Como é de se esperar em um belo dia sempre acontece alguma coisa. Bem, nesse caso, em um belo dia Ele apareceu. Ele, um conhecido meu, do tipo meio largado, barba por fazer, pinta de galinha, cachorro, rapozão, garanhão e mais uma porção de outros animais... o pior de tudo é que ele era o meu amigo. Apareceu com aquela conversa de “eae cara, beleza? Quais são as novidades?” e trocou uma meia dúzia de palavras com Ela e depois seguiu viagem. Pronto, isso foi o suficiente para a danação.


O dia seguinte me foi presenteado com infelizes coincidências, pela manhã me encontrei com Ela, que me pediu o telefone Dele. Pelo fim da tarde me encontrei com Ele, que entusiasticamente me mostrou os espólios da batalha, o qual veio em forma de mensagem de texto. Ela havia mandado a seguinte mensagem naquela mesma manhã – Estarei sozinha em casa hoje a tarde, não quer dar uma passada por lá? Meu endereço é...


Meu mundo ruiu.


Na noite do mesmo dia fui conversar com ela, aliás, conversar não, tirar satisfações, pois na minha cabeça de primata e no meu coração desiludido eu me achava no total direito de faze-lo.


-Você transou com Ele hoje de tarde?


- Cacilda, depois nós mulheres é quem são as fofoqueiras da história! Enfim, transei sim.


- Uai, como assim?! Tem meses que te cortejo, sendo o cara legal e companheiro e nem um “ploc” eu ganhei, já Ele, te viu uma meia dúzia de dias e no outro já transou com você!!


- Ah, sabe o que é, Ele tem aquele ar de homem que não presta, de cafajeste que pega de jeito e que me usa. Já você é... bem você é fofo.


- Não, não mulher! Eu sou mal, sou cafajeste, isso mesmo, sou sim, sou putão, o cara que pega pelo cabelo e joga na parede, sou o inimigo, o cara que não dá pra confiar! É sim, eu posso ser tudo isso!


- Pó, sabe o que acontece? Eu vi em você o amigo que sempre quis ter para contar meus problemas, segredos e falar de meus rolos, enfim, o amigo gay que eu sempre quis ter.


É, depois dessa, Game Over. Aí danou-se tudo meu amigo. Quando alguma
garota te considera o amigo gay dela não resta mais nada a fazer, apenas falar:


Celebremos a morte do meu pau.

terça-feira, 22 de julho de 2008

Psicotécnico

Alguém poderia me explicar de qual é a do teste psicotécnico realizado, frequentemente nos jovens de 18 anos que tem o intuito de adquirir uma carteira de habilitação, isto é, falando sob o ponto de vista legal de todo o processo?

Um testezinho mixuruca, que de início já deixa com a pulga atrás da orelha, ao reparar no valor do mesmo, 252 reais cravados, assim, não é nem 250 e muito menos 255, de uma precisão cirúrgica, os exatos 252 reais, acho que só de ficar debatendo o porquê desta quantia eu já seria psicotecnicamente reprovado.

Falando em reprovações, surge a coisa mais intrigante de todas, na verdade, a segunda mais intrigante, não sei por que, mas estes 252 me deixaram bastante encucado... Enfim, é chegada a hora de falar sobre o Teste propriamente dito.

A avaliação em si consiste basicamente em duas etapas, o primeiro consiste na observação de figuras e associação das mesmas e dizer se são semelhantes ou não, teste de extrema complexidade, e mistério, que por conta do mesmo, não irei falar sobre este aqui, mas, com o intuito de ilustrar melhor o quadro, darei um exemplo equivalente aos exercícios cobrados: Questão 27: as figuras a seguir são semelhantes? – então é mostrada a figura de um grupo de negros de um lado da folha e do outro uma porção de homens encapuzados do ku klux klan.

Já a segunda etapa, procura observar e avaliar uma habilidade extremamente útil e requisitada durante a direção, seja ela no meio urbano dirigindo um carro esporte, ou no campo, dirigindo um trator, é a incrível, útil e formidável habilidade automobilística de desenhar!

A coisa acontece mais ou menos assim, pedem para que façam desenhos mais complexos que a pintura da capela sistina, como por exemplo, bolas, quadrados, e escadinhas, e quando se pensa que a situação em si, além de ser extremamente difícil, também ser muito perigosa, ela piora, é então dado o comando de realizar os mesmos desenhos de olhos fechados. Depois disso, pronto, uma pessoa altamente gabaritada psicotecnicamente falando vai analisar seus desenhos e dizer se está aprovado, então é só marcar as aulas práticas e esperar o próximo texto sobre o processo de habilitação de carteira de habilitação, agora, se o resultado for uma reprovação, leia mais sobre este tema no parágrafo a seguir.

Fazer o que né? Nem sempre a vida se obtém apenas conquistas, isto é, olhando sob o ponto de vista legal de todo o processo chamado Vida. Frequentemente acontece de a pessoa ser reprovada por ter errado na hora da associação das imagens, como por exemplo, ao relacionar um homem e um travesti, o que é algo biologicamente errado, assim, a menos que você seja o fenômeno, do contrário a premissa é verdadeira, mas o grande campeão de reprovações é o teste dos desenhos, resultado que várias vezes é contestado sem fundamentos, uma vez que a arte de avaliar desenhos é algo totalmente imparcial, sem contar nas inúmeras técnicas e regras existentes e nos fóruns onde pessoas altamente gabaritadas discorrem sobre a análise de tais desenhos. Simplesmente o tal fulano altamente gabaritado psicotecnicamente falando, baseado nas mais complexas artes de se analisar desenhos em testes psicotécnicos julga que por não conseguir desenhar uma cricunferência totalmente perfeita ou uma escada meio torta ela é doida ou psicotecnicamente instável, ou sei lá qual o termo mais apropriado e acaba presenteando a pessoa com uma bela reprovação.

Se o avaliador fosse capaz de ler os pensamentos da pessoa a ser avaliada durante os desenhos, ele compreenderia o por que do mesmo ter sido reprovado, pois ao fechar os olhos e começar a realizar os desenho a mente, do individuo, algo tao fabuloso quanto a incrível técnica de avaliar desenhos, começa a digerir o primeiro enigma de todos e acaba se desligando das outras tarefas, vindo inclusive a prejudicar as ações psicomotoras, eis aqui o pensamento - "puta que pariu, não acredito que estou pagando tão caro pra fazer este teste, e o pior, são 252 mangos, opa, peraê 252 reais? pq não 250 ou 255?!".

sexta-feira, 11 de julho de 2008

É a vida...

Onde está nossa vida de ontem?


O dia de hoje já não é mais o mesmo de outrora, o que era errado virou certo, o que era antes já está muito longe do agora. Mulheres são “cachorras” e “vagabundas” no banco do carona daquele Audi “super tunado” comendo asfalto. Sair hoje por aí gritando... err... digo... cantando que “dá cu é bom!” é o máximo. Realmente, chutaram o pau e a casa caiu, chamaram uma tal de Tati e quebraram o barraco.


Tempo contínuo, caoticamente incessante, assim vai nossa vida, alucinada e inconstante. Será que temos tido tempo pra respirar?


O microondas que não esquenta logo a gororoba, o elevador que demora intermináveis 2 minutinhos no 5° andar e o seu super possante que não anda na velocidade da luz. Comodidades que facilitaram nossas vidas e, no entanto ficamos cada vez mais agoniados. Que merda, esse download está muito demorado...


É amigo, coma cru, use escadas e desloque-se por aí a pé, quem sabe você passe a dar valor à milagrosa tecnologia e o adianto de vida que ela trouxe junto. Agora, se você realmente quer andar na velocidade da luz, recomendo que você passe a andar de van!

TESTE

ok,
alô, alô, 1,2,3 testando?!
Alôoowww sssooom!

post de teste..

aproveitar o momento pra fazer uma pequena explicação..

Tive uma idéia genial, totalmente criativa e unica!!!
Vou criar um blog pra postar os meus textos e meus devaneios mentais em geral..

(Parafraseando o nosso amigo barbudinho, o qual a todos rege lá do planalto central, isto é, quando não está viajando..) Nunca na história desse país alguém havia pensado em atribuir tal função aos blogs...

Enfim, deixemos de falar (tanta) merda e continuemos.. Embora "Bêbado" e "Rock" são duas palavras que inspiram e agitam os mais recalcados corações, fazendo com que logo sejam levantadas barreiras de preconceito, este blog em nada tem a ver com apologias ao alcool ou a estilos musicais... tudo não passa de um plágio de uma idéia genial do paulinho da viola que gravou um cd entitulado "Bêbado Samba". (viu só como eu não sou mais um rockista doido?!) e eu apenas achei que ficaria legal como um titulo...

Como na natureza nada se perde e nada se cria, tudo se copia, quando muito se maquia, aí está a minha criação

No mais, apertem os cintos e BêbadoRock.